Em meio ao caos na gestão municipal, aliados do prefeito na Câmara Municipal de Caxias tem “boicotado” as sessões na “Casa do Povo”.
Com a rejeição nas alturas, o prefeito e seus vereadores tem evitado a todo custo aparecer de forma pública em Caxias. Na Câmara Municipal de Caxias, o presidente da casa vem cancelando seguidas sessões com pretextos irrisórios, apesardo esforço fica evidente que essa tática é fruto do medo que Fábio Gentil e seus aliados tem da repercussão dos incisivos discursos e denúncias de Daniel Barros (PDT) e Luís Lacerda (PCdoB), que vem sendo as únicas vozes que se levantam contra o prefeito.
São mais de 2 semanas sem sessão, situação injustificada tendo em vista a situação de calamidade que se encontra a cidade. Vale lembrar que o salário dos nobres parlamentares não é nada humilde, a Câmara de Caxias paga R$ 12.660 por mês pra cada vereador e mesmo com apenas duas sessões na semana a maioria dos vereadores praticamente não trabalhou neste mês de março.
Vereadores em restaurante em São Luis-MA
No entanto, as “férias” dos vereadores e o cancelamento das sessões não são um mistério, na verdade a situação é obra do prefeito Fábio Gentil e do seu fiel escudeiro Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara. O “boicote” das sessões é uma forma de proteger o prefeito e teve início quando estourou a bomba que a gestão tinha anunciado a volta as aulas sem sequer ter contratado os funcionários e quando vereadores da oposição flagraram o despejo as presas da secretaria de saúde por falta de pagamento.
A preocupação do prefeito e dos vereadores é justificável, afinal com a rejeição nas alturas é uma missão quase impossível defender a atual gestão em meio a uma verdadeira crise nas principais áreas: na saúde UBS’s sem remédios básicos e até a sede da secretaria sendo despejada por falta de pagamento; na educação reina total desorganização, professores e funcionários continuam sem contrato um mês após a “volta as aulas” e alunos voltando pra casa sem merenda; na infraestrutura, a inatividade e inoperância da SINFRA tem deixado dezenas de ruas com casas, comércios e igrejas alagadas.
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