Com uma vitória apertada, o grupo Gentil se manteve no poder por mais 4 anos, além disso, elegeu 16 vereadores, mantendo maioria absoluta na Câmara Municipal de Caxias. Agora, após o descanso pós-eleições, o novo gestor tem 2 principais desafios.
Para garantir a vitória, mesmo com uma pequena diferença, o grupo no poder teve que acomodar muita gente. Novos aliados e ex-opositores ferrenhos começaram a fazer parte do governo, como o ex-deputado Adelmo Soares e o grupo Coutinho.
Somado a isso, os acordos com as lideranças que já faziam parte do grupo tiveram que ser melhorados para evitar que mais pessoas abandonassem o grupo. Então, acomodar um grupo tão grande na prefeitura e órgãos do estado será um grande desafio para a família Gentil.
Um segundo desafio será nas eleições de 2026, onde o grupo terá que dividir seu capital político entre vários deputados. Na disputa para federal, a tendência é uma candidatura única, que seria a do atual prefeito Fábio Gentil, no entanto algumas lideranças e partidos aliados do governo já informaram previamente ao gestor, como parte do acordo, que iriam fortalecer seus projetos em 2026.
Mais instável ainda será a disputa para deputado estadual, hoje o grupo já tem 3 nomes que devem disputar os votos governistas. As deputadas Claudia Coutinho e Daniela, e o suplente Adelmo Soares vão brigar pelos votos daqueles que apoiam a família Gentil. Além deles, outros aliados devem cobrar apoios em Caxias, inclusive de vereadores eleitos em partidos com fortes candidaturas estaduais.
Um fator que ainda pode bagunçar as pretensões governistas é a posse de Catule Jr. ao cargo de deputado, este que já dispara como favorito ao cargo em Caxias, com ou sem mandato. Mesmo na oposição, sua candidatura é uma ameaça para aqueles que esperavam ter votações astronômicas no município.
Não será fácil para o grupo no poder organizar aliados e aliadas nos espaços à disposição na prefeitura, no entanto, a possibilidade do novo gestor decidir abrir mais secretarias municipais como cabides eleitorais “arrombando” os cofres públicos não está descartada, tudo vai depender do senso de responsabilidade do próximo prefeito.
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