Caso Marielle: com desfecho e prisão dos mandantes, deputado Márcio Jerry avalia atuação do Ministério da Justiça

Atuante

31/03/2024 21:51:15 0 comentário

Atual líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) usou o Twitter para destacar a importância da atuação da Polícia Federal e o papel vital desempenhado pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, nos desdobramentos da investigação do caso Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro brutalmente assassinada em 2018.

Foto: Zeca Ribeiro/PCdoB na Câmara

“Finalmente a inquietante pergunta sobre quem mandou matar Marielle começa a ser respondida e a justiça sendo feita. Retomada do caso pela Polícia Federal avançou em um ano o que foi escondido em cinco anos. A diretriz do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi determinante para que o caso Marielle fosse retomado e avançasse com a identificação dos mandantes. Dia histórico!”, enfatizou o parlamentar.

No último domingo (24), o caso ganhou um importante passo para seu desfecho com a prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, juntamente com o delegado Rivaldo Barbosa. Os irmãos Brazão são suspeitos de ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco, enquanto o delegado Rivaldo Barbosa é acusado de ajudar a planejar o crime e obstruir as investigações, prometendo impunidade aos mandantes. O atentado, orquestrado pelo grupo, tirou a vida de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, chocou o país e deixou uma ferida aberta na sociedade brasileira.

Para Jerry, no entanto, a investigação ainda deve revelar novas informações sobre o crime. “Novas perguntas surgem com o avanço no caso Marielle. Certamente nenhuma dúvida ficará. Irmãos Brazão, por exemplo, devem ter muito o que dizer”, acrescentou o deputado.

A prisão dos três foi possível após a homologação da delação de Ronnie Lessa, que também está preso e é acusado de executar o crime. A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pela investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), com a concordância da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Fonte: Blog do Marco Silva


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