Após ser interrompido várias vezes pelo vereador Júnior Barros (PMN), o vereador Daniel Barros (PDT) teve que subir o tom para ter seu direito a fala respeitado, já que o presidente Ricardo Rodrigues (PT) só tem usado o regimento da casa em benefício dos aliados do grupo no poder.
Nesta sessão, apesar do regimento interno indicar que qualquer vereador citado nominalmente tem direito a fala, RR negou a fala a Daniel Barros após este ser citado por Angela Machado (PTB). O vereador Ximenes (REPU) chegou a sugerir que Daniel não conhecia as normas da casa, o que revela falta de conhecimento sobre o regimento interno e também a manipulação das normas da casa para blindar aqueles que se curvam ao império Gentil.
Além de “rasgar” o regimento várias vezes, a sessão foi um show de horrores, a maioria dos vereadores governistas afirmaram que enquanto forem aliados do gestor jamais assinariam uma convocação para membros do governo Gentil, abandonando a função principal de um parlamentar, fiscalizar o executivo.
Ao abandonar suas funções basilares, os vereadores demonstram que estão a serviço dos interesses do gestor, enquanto isso os eleitores que elevaram os parlamentares aos seus postos foram abandonados pelos seus “representantes”.
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Comentários
08/11/2023 09:31:34
Allan dos Santos
Esse Jr. Barros é um cara de sorte mesmo, se podemos dizer assim. O cara estava na suplência, não conseguiu sequer atingir o coeficiente eleitoral, e graças a uma fatalidade - a morte do vereador eleito Urayni -, assumiu um mandato na pior câmara da história. Algo que precisa ser colocado, ele é neto de Pedro Barros, conhecido empresário da cidade, que há muito tempo atrás, tentou uma vaga de vereador, com o seguinte slogan: "eu quero é me dar bem". Portanto, alguém que tem desde o berço familiar, a vocação da pilantragem, não poderia ser um político com competência, e sobretudo, com principios.