A crise dos áudios vazados de uma reunião entre o prefeito Fábio Gentil e os vereadores governistas chega agora em um novo patamar e aliados do gestor já se preocupam com as possíveis condenações.
Prefeito Fábio Gentil (REPU) e presidente da Câmara Ricardo Rodrigues (PT).
Os vereadores Daniel Barros (PDT), Catulé (REPU) e Luis Lacerda (PCdoB) entraram com uma representação contra o prefeito Fábio Gentil decorrente dos áudios amplamente divulgados na mídia estadual onde o gestor foi gravado assumindo, entre outras coisas, que operava um esquema de contratações por indicação de vereadores.
Daniel Barros (PDT), Catulé (REPU) e Luis Lacerda (PCdoB).
Com confirmação do vereador Marquinhos (PV), o caso ficou ainda mais complicado para o prefeito Fábio Gentil, pois se restava alguma dúvida sobre a autenticidade do áudio ou do acontecimento da reunião, ambos foram sanados pelo vereador do Partido Verde em um vídeo onde confirma a veracidade do acontecimento.
Nos áudios, o prefeito estaria comprando o apoio dos vereadores através de empregos na prefeitura, o que por sua vez também estaria impedindo a realizações de construções e reformas na zona urbana e na zona rural, ambas a práticas que podem ser consideradas criminosas.
Na petição os vereadores Daniel Barros, Catulé e Luis Lacerda solicitam que o seja aberto uma ação civil pública de improbidade administrativa contra o prefeito, e que o vereador Marquinhos e sua filha sejam ouvidos como testemunhas do caso.
A ação astuta dos edis oposicionistas mostra que em uma coisa Fábio Gentil tinha razão, os parlamentares de oposição realmente assustam, e além dos 16 vereadores governistas, os 3 vereadores de oposição podem “passar por cima” até mesmo do prefeito.
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