Fábio Gentil tem se mostrado um eleitoreiro profissional, mas seu império não é imbatível.
Fábio Gentil se mostrou um opositor difícil de se derrotar. Apesar de ser considerado por muitos um mau prefeito, não se tem dúvidas das habilidades eleitoreiras “cabeludas”, e não se pode negar que FG soube usar as “maquinas” da prefeitura e do estado como ninguém.
Mas assim como em 2016, quando Drº Humberto era vivo e o clã Coutinho parecia inabalável, o candidato Leo Coutinho foi derrotado. Mas para interromper a hegemonia Coutinho, a solução foi unir todos os segmentos de oposição em uma única chapa, esta que saiu vitoriosa.
Um movimento nesse sentido em 2024 é provável, possível e parece ser a única forma de derrotar o grupo no poder. A união de Adelmo Soares, Paulo Marinho Jr., Daniel Barros e Catulé Jr. e outros nomes pode representar a única alternativa para derrotar a “famiglia” Gentil.
Apesar da eleição das candidatas palacianas, os números em Caxias apontam um cenário de alerta ao gestor, pois em uma comparação com 2018, Fábio Gentil enfraqueceu e perdeu poder político. A quatro anos atrás, FG conseguiu dar 30 mil para seus candidatos a estadual e federal, em 2020 o mesmo cravou mais de 60 mil votos, já em 2022 sua candidata a deputada estadual não chegou aos 18 mil votos, e sua filha alcançou 25 mil votos.
Além disso, outro sinal das condições de uma derrota Gentil é que nas disputas para o Congresso e para a Assembleia, a soma dos votos da oposição ultrapassaram os votos governistas. Em Caxias, Adelmo, Cláudia e Catulé Jr. somaram mais de 30 mil votos, enquanto a soma dos votos de Paulinho, Daniel e Junior Martins passam de 27 mil.
Caso uma união ampla não seja firmada, a possibilidade da família do prefeito continuar no poder é ainda maior.
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